sábado, 5 de novembro de 2011

O sentido da Vida

A nossa vida tem algum sentido? Será que todos os que passam por aqui sabem o que vêm aqui fazer? 
O nosso corpo morre e fica cá mas a nossa alma para onde vai? Vai voltar a nascer noutro corpo? Ou vai perder-se para todo o sempre? Sinto um aperto no peito quando penso sequer que posso morrer, que não sou eterna, que vou desaparecer... o vazio assusta-me, tenho medo... 
Espero que leve muito tempo a acontecer... a morte é uma certeza mas nunca pensamos nela porque achamos que ela está muito longe de acontecer.  A rotina do dia a dia leva-nos a não pensar nesse assunto...
Já aprendi que há dias diferentes, dias que decidimos a nossa vida, que muitas vezes sem sabermos estamos a mudar o rumo de toda a nossa existência. As opções que fazemos ao longo da nossa vida é que vão mudando o nosso destino... ou será que esse destino já está pré-definido quando nascemos? Há dias que conhecemos pessoas que alteram a nossa vida, há dias em que as nossas acções podem mudar o rumo da nossa existência...
Outros dias são igual a tantos outros...há dias para encher e outros para decidir... quando saímos de casa não sabemos que dia será...como irá ser...se amanhã vamos ter outro dia para viver. Mas há muitos mais dias para encher, dias que são iguais a tantos outros e que não nos enriquecem em nada e outros são repletos de conhecimento e de mudança. 
Por isso há que viver cada dia da melhor forma que pudermos, não deixar nada por dizer, não viver atrás de máscaras, não ser aquilo que não somos... devemos ser verdadeiros para não nos arrependermos de não o termos sido. 
Devemos dar o que temos para que este mundo seja melhor e para nos sentirmos melhor com nós próprios. Há quem pense que a inveja, a ganância, o poder, poderá trazer a sua felicidade, mas na realidade nós não precisamos de nada disso. Ninguém, no seu intimo,  poderá ser feliz com base no sofrimento dos outros. 
Temos que viver todos como uma única família, pois no final das contas  somos todos irmãos, e vivemos todos na mesma casa, que devemos proteger e cuidar para que os nossos filhos e netos a possam habitar da melhor forma, por muitos e muitos anos.
Quando se morre não se leva nada... nem dinheiro, nem outros bens, nem o próprio corpo... por isso o objectivo da vida é mais sublime. Só pode ser o de nos instruirmos, o de vivermos como almas puras, sem termos anseios por mais que não seja sermos felizes pela simples razão de estarmos vivos.

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