quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Puro acaso ou sincronicidade?

Estas coincidências tendem a surgir quando estamos num momento de maior reflexão, ou de elevada sensibilidade.  “Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece!” . O velho ditado chinês, vem muito a propósito do nosso tema: a conexão entre a mente humana e os episódios exteriores.
Quando há uma coincidência entre um sentimento ou pensamento, e um evento externo o qual a pessoa sente como significativo, damos o nome de sincronicidade. Segundo esta teoria, muitos acontecimentos, aparentemente casuais, escondem uma mensagem.
Certo é que nós ocidentais, temos alguma relutância em aceitar tudo o que não é percebido pelos cinco sentidos, ou explicados pela razão. Ainda assim, podemos constatar que não existe uma explicação racional para pensarmos em alguém e, de imediato, o telefone tocar e ser a “tal” pessoa em que pensávamos.
Ou para aquela vez que após horas à espera no aeroporto, fomos avisados que devido a um erro inexplicável, não haveria lugar no avião e teríamos de ser remetidos para o voo seguinte.
Furiosos, movemos mundos e fundos para fazer uma reclamação à companhia aérea, até que nos apercebemos que o tal avião onde deveríamos estar sofreu um acidente.
Claro que os cépticos, mesmo se perderem todos os aviões azarados, não aceitam a ideia da sincronicidade. Porém, alguns passam a questionar-se acerca dos porquês desta extraordinária coincidência que os salvou.
Outro exemplo é o das “almas gémeas”, ou encontros que se acreditam terem sido engendrados por forças superiores. Pessoas que um dia, por um motivo ou por outro, se encontram ocasionalmente (?) e que descobrem que têm tudo a ver uma com a outra, e que até o seu passado de algum modo se cruzou. Puro acaso? Talvez sim... ou talvez não.

Importa também dizer que em regra, os episódios de sincronicidade são acompanhadas de uma reacção física, que tanto pode ser um calafrio ou uma sensação de calor.
Certo é que quando aceitamos a ideia, qualquer situação pouco comum é um convite para tentarmos decifrar a mensagem latente. Esse momento de reflexão pode operar mudanças, já que estas coincidências tendem a surgir quando estamos num momento de maior reflexão, ou de elevada sensibilidade.
 

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